A visita ao Museu do Seringal , em Manaus, é uma verdadeira aula de história e até de aventura. Ilustrando a época do ouro do Ciclo da Borracha, o espaço mostra como o homem vivia no seringal, tanto os coronéis e também os nordestinos que chegavam à capital amazonense para trabalhar com o látex e muitos com suas famílias.
O passeio começa na Marina do Davi onde pegamos uma lancha regular que vai passando por algumas comunidades ribeirinhas.
No trajeto podemos ver barcos escolares e até ambulâncias que fazem o transporte de vacinas e profissionais da saúde.
Na casa do Barão da borracha, encontramos objetos como louças chinesas, um piano Stuttgart de 1900 e relógios suíços e até equipamentos que, trazidos da Europa, de nada serviam em terras manauaras – como um fogão utilizado para aquecer a casa, em um lugar tão quente como Manaus.
Já nas ambientações do soldado da borracha, prevalecem os adereços de trabalho, como a poronga, os facões e as armas – para se proteger principalmente dos índios. No Barracão de aviamento, todos os produtos que podiam ser adquiridos pelos nordestinos, depois de muito trabalho, é claro. Era preciso produzir pelo menos 50 quilos de borracha por semana para poder retirar a comida. E desta forma, a divida com o barão nunca terminava.
A visitação dura cerca 40 minutos e ilustra uma parte da história do auge da exploração borracha, além de preservar o cenário do filme “A selva”, o local oferece uma caminhada na floresta, onde é possível ver várias espécies de ervas medicinais passa esse e alguns macacos.