Bienal das Amazônias: Arte, Cultura e o Fluxo das Águas em Movimento. A Bienal das Amazônias é uma iniciativa artística que celebra a diversidade cultural da região pan-amazônica. Com o tema “Bubuia: Águas como Fonte de Imaginações e Desejos”, a mostra itinerante percorre diversas cidades, promovendo a arte e os saberes amazônicos.
O que é a Bienal das Amazônias?
Realizada pela primeira vez em agosto de 2023, em Belém (PA), a Bienal das Amazônias reuniu 120 artistas e coletivos de nove países da Pan-Amazônia, incluindo Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Suriname, Guiana, Guiana Francesa e Brasil. A curadoria foi conduzida pelo coletivo feminino Sapukai, composto por Sandra Benites, Keyna Eleison e Vânia Leal.
“Bubuia”
“Bubuia” é um termo regional que descreve o ato de flutuar nas águas dos rios amazônicos, observando o entorno sem afundar. Inspirado no conceito de “dibubuísmo” do poeta João de Jesus Paes Loureiro, o tema propõe uma reflexão sobre a relação estética e cultural entre as águas e os habitantes da região.
Itinerância e Atividades
A mostra itinerante já passou por cidades como Marabá, Canaã dos Carajás, São Luís, Macapá, Boa Vista e Manaus. Em cada localidade, são realizadas exposições, mesas-redondas, workshops e atividades educativas, adaptadas às especificidades culturais de cada região.
Dicas para Aproveitar a Bienal
-
Participe das Atividades Educativas: Aproveite as oficinas, palestras e rodas de conversa para aprofundar seu conhecimento sobre a cultura amazônica.
-
Explore as Obras: Dedique tempo para apreciar as diversas expressões artísticas apresentadas, que vão desde pinturas e esculturas até instalações e performances.
-
Converse com os Artistas: Sempre que possível, interaja com os artistas e curadores para entender melhor o contexto e as inspirações por trás das obras.
Conclusão
A Bienal das Amazônias é uma celebração da riqueza cultural e natural da região pan-amazônica. Ao promover o intercâmbio entre artistas e comunidades, o evento fortalece a identidade amazônica e contribui para a valorização dos saberes tradicionais.