UBSs em Manaus registra aumento de atendimentos para Covid-19

UBSs em Manaus registra aumento de atendimentos para Covid-19, Foi feito um método comparativo entre os dez primeiros dias de agosto e setembro, e mostra um crescimento de 10% em novos casos de coronavírus na capital. E o governo também aponta aumento de internações.

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Embora as autoridades ainda não confirmem que Manaus esteja passando por uma segunda onda de Covid-19, a capital voltou a registrar um aumento de novos casos no último mês, além de alta no número de internações. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), houve crescimento na demanda de casos suspeitos da doença nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) preferenciais para esse atendimento.

Manaus já registrou até o momento 46,6 mil casos de Covid-19. O número total de casos da doença no Amazonas passou de 129,5 mil. A quantidade de mortes em decorrência da doença, desde o início da pandemia, é de 3.931, conforme dados da FVS-AM divulgados nesta quinta-feira (17).

Nos dez primeiros dias do mês de agosto foram registrados 2.045 novos casos em Manaus. No mesmo período de setembro, esse número chegou a 2.263 confirmações, um aumento de 10,6%, segundo dados do boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS).

Diante do cenário, a Prefeitura de Manaus informou que deve anunciar, nesta sexta-feira (18), novas estratégias de combate à propagação da Covid-19.

No mesmo período, de 1º a 10 de agosto, e de 1º a 10 de setembro, o número de internações por Covid-19 na capital subiu de 86 para 91. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) informou que o Hospital Delphina Aziz, em Manaus, que seria aberto para outras enfermidades. Permanecerá sendo a unidade referência para o tratamento de Covid-19.

Para o governo estadual, essa desaceleração na queda de casos e aumento de internações é reflexo das aglomerações. De acordo com a FVS-AM, esse comportamento vem favorecendo a propagação do vírus, tendo relação direta com as atividades recreativas do último feriado. Em Balneários (incluindo a Ponta Negra), bares, casas noturnas, festas, confraternizações de aniversário e casamento.

Outras aglomerações, que incluem, por exemplo, as convenções partidárias em função do período eleitoral. Também justifica a intensificação da transmissão, principalmente na faixa etária entre 30 e 49 anos.

Vídeos compartilhados em redes sociais mostram desrespeito às normas sanitárias de distanciamento social e do uso obrigatório de máscara. Mas que estão em vigor em todo o estado desde o início da pandemia do novo coronavírus.

Então a primeira onda ocorreu durante os meses de abril e maio, quando o sistema público de saúde entrou em colapso, com quase 100% de ocupação. A capital amazonense acabou sofrendo colapso, também, no sistema funerário e o número de mortes ficou 108% acima da média histórica. Na época, caixões tiveram que ser enterrados empilhados e em valas comuns no maior cemitério público da capital.

Via: G1