O ritual da União que acontece na floresta amazônica é um compromisso muito maior do que podemos imaginar, após a conexão com a Amazônia uma energia transcende de uma maneira diferente de qualquer força que conheçamos.
Durante o percurso até chegar a aldeia é o momento de sua conexão.
A Viviane se deslumbrou com o ramo de Camu Camu que encontrou no meio do caminho e o Miguel viu nos frutos as cores e a beleza e o sabor da natureza amazônica.
Participar de um ritual em uma Aldeia onde a floresta amazônica se torna o palco do seu sorriso é algo inexplicável, é preciso sentir.
Nesse momento somos acolhidos pelo colo da mãe natureza, às margens do Rio Negro, com indígenas do Amazonas.
Eles que carregam a sabedoria dos seus ancestrais e isso é Incomparável.
Durante o ritual, um pedaço de resina chamado de Breu branco é benzido e aceso como um incenso para purificar o ambiente.
Em seguida o cacique dá as boas vindas, os guerreiros da tribo, eles chegam tocando os instrumentos musicais feitos por eles e as mulheres aparecem em seguida com seus cabelos longos negros como a asa do Anum, dançando de uma maneira envolvente com saias de juta, que dá o tom suave ao ritmo da cerimonia que é ornamentada com seus colares feitos de sementes da floresta.
No corpo carregam uma pintura que possui um significado para esse momento especial.
O primeiro alimento natural é feito ali mesmo com: frutas da época, peixes variados, sucos e bebidas especiais são oferecidos pela tribo e simbolizam a fartura com que a natureza vai cuidar dos seus novos membros.
Essa é uma daquelas experiências que têm impacto na sua vida e fazem você ver o presente com uma outra perspectiva.
O pajé ensina ao novo guerreiro que muitos desafios virão, mas ele deve estar sempre firme e seguro nas mãos de sua amada.
O olhar para o valor das coisas mais simples.
É assim que os nativos da floresta vivem, de uma forma incrivelmente descomplicada e eficiente e são muito felizes dessa maneira.
Anhú!
Gratidão!